VIGILÂNCIA MOVIDA A DADOS COMO MECANISMO DE COMBATE À COVID- 19 E SEUS LIMITES ÉTICOS ENVOLTOS NA PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS
Resumo
O presente artigo aborda iniciativas tecnológicas movidas a dados pessoais como mecanismo de combate ao alastramento da pandemia da COVID-19. São analisados os casos de Singapura e Índia em relação à execução das iniciativas executadas em suas populações por meio de revisão bibliográfica de textos acadêmicos e notícias. Também são indicadas quais as situações dos países em relação aos direitos relativos à proteção de dados pessoais em seus respectivos cenários. Um panorama geral é traçado por meio da apresentação das condutas atuais em relação ao embate do direito à saúde e o direito à privacidade. Para demonstrar a falsidade da dicotomia, são apresentadas aplicações as quais protegem ambos os direitos. Para essa finalidade, são apresentados os parâmetros éticos os quais devem estar presentes nos empreendimentos movidos a dados. O artigo conclui que a adoção do sistema aplicado em Singapura é o mais efetivo na proteção dos direitos relativos à privacidade pela aplicação dos preceitos éticos adotados internacionalmente, quando comparado com a iniciativa de vigilância do contexto indiano. Aplicações envolvendo contact tracing aliadas ao modelo de concepção privacy by design, que segue os princípios adequados no tratamento de dados, desconstroem a falsa dualidade entre a saúde e privacidade.Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
O(s) autor(es) do trabalho acima descrito concorda(m) com as regras a seguir:
1) Todos os autores participaram do trabalho e são responsáveis pelas ideias e conceitos nele emitidos e que está conforme os princípios éticos permitidos.
2) Todos os autores concordam com a forma final do trabalho e em ceder os direitos para publicação nos canais de publicação da Escola de Direito do IDP.
3) O Autor informa que o trabalho é de sua autoria e que assume a responsabilidade, declarando que a obra a ser publicada não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros.
5) O(s) autor(es) concordam com a reprodução de pequenos trechos do trabalho, em outras publicações do IDP.
6) Por fim, por ser(em) titular(es) da respectiva propriedade literária, assumindo integral responsabilidade diante de terceiros, quer de natureza moral ou patrimonial, em razão de seu conteúdo, declara(m) que a obra entregue é original, e não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros. Pelo presente termo, autoriza(m) a edição de seu trabalho e cede(m) à Escola de Direito e Administração Pública do IDP os direitos de autor para reproduzir, editar e publicar ou veicular o citado trabalho em qualquer forma midiática, resguardada a autoria, em particular sob forma digital, em arquivo eletrônico on line na Internet. Esta concessão não terá caráter oneroso para a Escola de Direito do IDP, não havendo remuneração sob qualquer modalidade pela utilização do referido material, tendo este o caráter de colaboração científica. O(s) Autor(es) tem(têm) ciência de que a publicação do trabalho poderá ser recusada caso o Conselho Editorial não ache conveniente sua publicação, seja qual for o motivo, sendo que esta atitude gere responsabilidade e/ou ônus de espécie alguma, a qualquer título, por parte do Portal de Periódicos do IDP. Os Editores, juntamente com o Conselho Editorial Portal de Periódicos do IDP, reservam-se o direito de modificar o texto, quando necessário, sem prejudicar seu conteúdo, com o objetivo de uniformizar a apresentação e atender às normas de edição próprias.
Os autores concordam com os termos da Declaração de Direito Autoral.