NEOPOPULISMO, REPRESENTATIVIDADE E PERTENÇA: O LÍDER MÍTICO COMO UM IGUAL

Autores

  • Danilo Porfírio de Castro Vieira

Resumo

O presente artigo visa analisar as características do “novo populismo” e seu processo de
formação. Há semelhanças essenciais entre o populismo tradicional e o neopopulismo, como a
valorização do carisma do líder, as retóricas de acolhimento dos excluídos, o nacionalismo.
Porém, o populismo que despontou no século XXI apresenta características peculiares, próprias
da sociedade demótica, desprendido de ritos, de protocolos e cerimoniais. O líder se aproveita
da ideia de comunhão de origens, estabelecendo a impressão de uma relação de transparência,
honestidade nos seus atos e declarações com o seu público (fala e age como os seus seguidores),
recorrendo inclusive as mídias sociais, dando impressão de proximidade e diálogo direto. O
líder não é um herói, um messias, não há transcendentalidade imanente, mas a legitimidade se
estabelece na condição de paridade. A transição entre o tradicional e o novo populismo na
América do Sul tem início na década de 1990, como governos carismáticos de esquerda, porém
seu perfil autêntico evidencia-se nos movimentos políticos de direita. A metodologia utilizada
é a dedutiva e o recurso metodológico é o bibliográfico.

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Biografia do Autor

Danilo Porfírio de Castro Vieira

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Publicado

2022-09-06

Como Citar

Danilo Porfírio de Castro Vieira. (2022). NEOPOPULISMO, REPRESENTATIVIDADE E PERTENÇA: O LÍDER MÍTICO COMO UM IGUAL. Caderno Virtual, 1(54). Recuperado de https://www.portaldeperiodicos.idp.edu.br/cadernovirtual/article/view/6666