Sistema de Capitalização Individual Chileno
Um protótipo de reprodução de desigualdades sociais
Resumo
Na década de 80, o Chile implementou uma reforma previdenciária que privatizou a previdência e eliminou a perspectiva da solidariedade, com a adoção do sistema de capitalização individual. A reforma inspirou outros Países, especialmente os latino-americanos, que em certa medida, seguiram o modelo. Esse artigo tem por objetivo analisar a reforma previdenciária implementada no Chile e perceber sua influência em reformas previdenciárias promovidas na Argentina e no Brasil. Sob esse enfoque pretende-se identificar em que medida a introdução de um sistema de capitalização individualizada na Previdência apresenta-se como um instrumento capaz de corrigir disfunções em Países emergentes. Adotou-se para tanto, metodologia de pesquisa bibliográfica, de natureza qualitativa. Do estudo feito, foi possível perceber que o sistema de capitalização individual e a gestão dos recursos previdenciários por Entidades privadas não têm apresentado resultados positivos na promoção da proteção social, isso fez com que o Chile repensasse a previdência e promovesse nova reforma com a reinserção de forma tímida da perspectiva da solidariedade e levou a Argentina a reestruturar sua previdência, eliminando integralmente o sistema de capitalização individual. Faz-se necessário adotar outras ferramentas no combate às disfuncionalidades do sistema previdenciário, isso parece ter sido ignorado até então pelo Brasil, que ao contrário do que vem ocorrendo no Chile e na Argentina, tem concretizado ao longo dos anos reformas previdenciárias que fortalecem o sistema de capitalização individual e, por conseguinte a privatização da Previdência.
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