Compreensão de Grupos Reflexivos de Masculinidades a Partir da Criminologia e da Psicologia Digital
Prevenção à violência de gênero por perspectivas não-punitivistas
Resumo
O presente artigo tem por objetivo apresentar, sem intenção de esgotamento, o problema público da violência de gênero, especialmente da violência doméstica e familiar contra mulheres, e como grupos reflexivos de masculinidades, atualmente previstos na Lei Maria da Penha (Lei n. 11.340, de 07 de agosto de 2006), podem funcionar como mecanismos preventivos das variadas formas de violência combatidas na legislação, ao lado dos demais instrumentos preventivos e repressivos nela previstos. Para tanto, serão analisados tanto bibliografia sobre o tema, com enfoque na Criminologia e na Psicologia Social, como dados coletados em pesquisas nacionais e internacionais, para aferição da efetividade de tais grupos reflexivos de masculinidades enquanto ferramentas de políticas públicas preventivas da violência doméstica e familiar contra mulheres. Ao final, serão expostas as conclusões tiradas a partir da análise do material coletado, no sentido de avaliar se referidos grupos reflexivos de masculinidades são instrumentos de políticas públicas hábeis à prevenção da violência doméstica e familiar contra mulheres.
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