Dos Bancos Tradicionais aos Digitais: quais riscos corporativos os bancos brasileiros enfrentam ao investirem em Fintechs?
Resumo
Atualmente, no segmento bancário, muito se fala sobre as novas tecnologias como um diferencial competitivo. Entretanto, quanto mais inovadora é a solução, maior é o risco que a instituição está exposta ao escolher uma proposta inédita. Neste sentido, revela-se a questão abordada neste trabalho: quais riscos corporativos os bancos brasileiros digitais e tradicionais estão sujeitos ao investirem em fintechs? A compreensão deste assunto provoca uma reflexão que envolve a viabilidade de investimento atrelada aos riscos corporativos decorrentes das decisões. Para isso, este artigo analisou o comportamento de riscos dos quatro maiores bancos tradicionais e dos doze bancos digitais brasileiros. Por meio da pesquisa bibliográfica e documental, foram coletados os dados disponibilizados pelas instituições nos relatórios divulgados na internet, em sites próprios, no período de 2015 a 2019. Empregando estatística descritiva, os dados consolidados proporcionaram o mapeamento dos riscos corporativos do público amostral. Os principais resultados indicam que a gestão de riscos promovidas pelos bancos procuram, estritamente, atender às regulamentações do Banco Central, confrontando com o principal pilar do Gerenciamento de Riscos. Além disso, a negligência no acompanhamento das ocorrências e o inadequado dimensionamento do impacto desses riscos para as organizações, tornam o investimento em fintechs uma operação arriscada.
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