Prolegômenos a uma filosofia algorítmica futura que possa apresentar-se como fundamento para um cyberdireito

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11117/rdp.v18i100.5977

Palavras-chave:

Filosofia algorítmica. Cyberdireito. Algoritmização. Inteligência maqínica. Direito e tecnologia

Resumo

As concepções aqui apresentadas são o ponto de partida para se refletir sobre os fenômenos decorrentes do advento da revolução tecnológica e que passaram a ser recorrentes no cotidiano dos humanos, tais como o Big data, a inteligência artificial, a rotina das redes sociais, as descobertas no campo da autonomia de máquinas, os desconfortos éticos surgidos destas e de outras experiências tão novas quanto insólitas, todas unidas por uma tessitura comum: a radical diferença do mundo analógico para o mundo digital. Certamente as filosofias tradicionais não se prepararam para enfrentar esse novo objeto de investigação sustentado por um mundo constituído por algoritmos. Os dilemas éticos surgidos exigem saídas jurídicas que as ciências jurídicas clássicas também não vislumbravam, visto que não conformadas à realidade virtual. Por estas razões lançamos a provocação sobre a possibilidade de pensarmos numa filosofia algorítmica e num cyberdireito inspirados pelos desafios deste século.

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Biografia do Autor

Mariah Brochado, Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais

Pós-Doutorado em Filosofia pela Philosophisches Fakultät/Ruprecht-Karls-Universität Heidelberg- Alemanha; Doutorado, Mestrado e Especialização em Filosofia do Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais- UFMG. Professora Associada da Graduação e Pós Graduação (Mestrado, Doutorado e DINTER/UNIFAP) da Faculdade de Direito e Ciências do Estado da UFMG; Professora Convidada de Hermenêutica Constitucional da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes – TJMG; Professora Convidada do Instituto para o Desenvolvimento Democrático- Parceria Brasil e Universidade de Coimbra; Coordenadora do Núcleo de Estudos Paideia Jurídica: educação em direitos humanos-fundamentais, da Faculdade de Direito da UFMG; Sub-Chefe do Departamento de Introdução ao Estudo do Direito e Direito do Trabalho da Faculdade de Direito da UFMG (2009-2014); Membro Titular do Colegiado do Programa de Pós Graduação da Faculdade de Direito da UFMG; Membro Titular da Egrégia Congregação da Faculdade de Direito da UFMG. Pesquisadora nas áreas de Ética, Hermenêutica e Direitos Humanos

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Publicado

2022-01-27

Como Citar

Brochado, M. (2022). Prolegômenos a uma filosofia algorítmica futura que possa apresentar-se como fundamento para um cyberdireito. Direito Público, 18(100). https://doi.org/10.11117/rdp.v18i100.5977