Inteligência Artificial e Direitos Humanos: uma Avaliação Ética nos Negócios
DOI:
https://doi.org/10.11117/rdp.v20i106.7329Resumo
A inteligência artificial (IA) evoluiu como uma tecnologia disruptiva, gerando impactos para uma ampla gama de questões relacionadas aos direitos humanos, que vão desde a discriminação até a devida diligência na cadeia logística. Dadas as crescentes obrigações de direitos humanos das empresas e a intensificação do discurso sobre IA e direitos humanos, lançamos luz sobre as responsabilidades dos atores corporativos em termos de padrões de direitos humanos no contexto do desenvolvimento e uso da IA. Quais são as implicações das obrigações de direitos humanos para as empresas que desenvolvem e usam IA? Em nosso artigo, discutimos, primeiramente, se a IA possui um conflito intrínseco com os direitos humanos e com a autonomia humana. A seguir, discutimos como a IA pode estar ligada ao critério de beneficência, que integra a ética da IA, e como a IA pode ser aplicada em áreas relacionadas aos direitos humanos. Por fim, aprofundamo-nos sobre aspectos particulares do que significa estar em conformidade com os direitos humanos, abordando áreas problemáticas específicas da IA.
Palavras-chave: inteligência artificial, ética corporativa, privacidade, digitalização, direitos humanos.
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