Hermenêutica e Inteligência Artificial: Por uma Alternativa Paradigmática ao Imaginário Técnico-Jurídico
DOI:
https://doi.org/10.11117/rdp.v21i110.7689Resumo
No artigo, reflete-se criticamente sobre o fundamento teórico-filosófico presente, ainda que implicitamente, na defesa do uso de inteligência artificial na prática jurídica. Aponta-se, nesse sentido, para a perspectiva naturalista e técnica que ampara as relações entre a ciência da computação, neurociência, psicologia cognitiva e economia comportamental, assim como as suas consequências para a teoria do direito. O resultado deste processo pelo qual passa o discurso jurídico é o fortalecimento do realismo jurídico. Em contraposição, propõe-se a retomada da perspectiva hermenêutico-filosófica como chave de leitura do fenômeno jurídico que preserva a sua dimensão linguística, interpretativa e normativa. O método empregado é o fenomenológico-hermenêutico.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Direito Público

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
O(s)/A(s) autores(as) dos manuscritos submetidos concorda(m) com as regras a seguir:
1) Todos os autores e autoras participaram do trabalho, são responsáveis pelas ideias e conceitos nele emitidos e atestam sua conformidade com os princípios éticos exigidos.
2) Todos os autores e autoras concordam com a forma final do trabalho e em ceder os direitos para publicação nos canais de publicação da Escola de Direito do IDP.
3) Todos os autores e autoras informam que o manuscrito é de sua autoria e assumem a responsabilidade pelo trabalho, declarando que a obra a ser publicada não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros.
3.1) Em caso de submissão simultânea, além da reprovação imediata do artigo e comunicação ao(s) respectivo(s) periódico(s), a Revista Direito Público se reserva o direito de não receber novas submissões de todos os autores implicados pelo prazo de 2 (dois) anos, contado a partir da data de ciência do fato.
4) Todos os autores e autoras autoriza(m) a edição de seu trabalho e cede(m) à Escola de Direito do IDP os direitos de autor para reproduzir, editar e publicar ou veicular o citado trabalho em qualquer forma midiática, resguardada a autoria, em particular sob forma digital, em arquivo eletrônico online na Internet, bem como armazená-los em seu repositório de acordo com o desenvolvimento do processo editorial. Esta concessão não terá caráter oneroso para a Escola de Direito do IDP, não havendo remuneração sob qualquer modalidade pela utilização do referido material, tendo este o caráter de colaboração científica.