Diferença Cultural como "Rótulo"
Percepções do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul Sobre Maternidades e Infâncias Indígenas
DOI:
https://doi.org/10.11117/rdp.v20i106.7156Abstract
This article discusses indigenous motherhood and childhood, with a special emphasis on adoption cases, in light of the enactment of Law No. 12.010/2009, which amended the Child and Adolescent Statute, providing for a distinct treatment regarding the placement of indigenous and quilombola children in substitute families. Article 28, § 6, ensures that the priority is given to the community or ethnic group of origin for family relocation and the intervention and hearing of representatives from FUNAI and anthropologists are mandatory. Three judgments of the Rio Grande do Sul State Court of Justice that discuss cases of termination of parental rights were analyzed to understand the grounds used for the termination of parental rights and the placement of children in non-indigenous families. As results, four fundamental aspects are noted: 1) the adoption of indigenous children is judged by chambers that deal with Family Law, not Public Law issues (which could encompass indigenous rights); 2) there is an erasure of the ethnicities of indigenous children in the discourse of judges; 3) there is a denial of adoption by indigenous relatives, as the extended indigenous family is not seen as capable of caring for the child, and 4) there is a denial of indigenous motherhood and parenthood, based mainly on criteria of drunkenness and lack of hygiene and food.
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