Conflitos Geopolíticos e Direito Processual Constitucional:
Litígios Estruturais e Ativismo Judicial
DOI:
https://doi.org/10.11117/rdp.v22i113.8245Palavras-chave:
Conflitos geopolíticos, Litígio estrutural, Ativismo JudicialResumo
O artigo examina os desafios enfrentados pelos direitos fundamentais no contexto de conflitos geopolíticos e tensões internacionais, com foco especial no direito processual constitucional. Em um mundo globalizado, conflitos políticos, militares e econômicos, como guerras e terrorismo, afetam seriamente a proteção dos direitos humanos, muitas vezes em nome da segurança nacional ou da ordem pública. Nesse cenário, surge um dilema entre a soberania do Estado e as obrigações internacionais de proteger os direitos fundamentais dos indivíduos. Também aborda as particularidades do contexto latino-americano, onde fenômenos como violência, desigualdade extrema, conflitos armados internos e exclusão social geram graves violações de direitos humanos. Os sistemas judiciais da região enfrentam sérias dificuldades estruturais, que os impedem de garantir o acesso efetivo à justiça. O estudo também analisa como medidas excepcionais, como a declaração de estados de emergência, muitas vezes acabam afetando os direitos fundamentais, especialmente dos setores mais vulneráveis. Por fim, o estudo destaca a necessidade de encontrar soluções jurídicas que equilibrem as restrições aos direitos com a proteção dos princípios constitucionais e afirma que o direito processual constitucional pode desempenhar um papel fundamental para garantir a justiça e a reparação, mesmo em tempos de crise geopolítica.
Downloads
Referências
ABRAMOVICH, Victor; COURTIS, Christian. El umbral de la ciudadanía: el significado de los derechos sociales en el Estado social constitucional. Buenos Aires: Editores del Puerto, 2006.
ABRAMOVICH, Víctor; PAUTASSI, Laura. El enfoque de derechos y la institucionalidad de las políticas sociales. In: ABRAMOVICH, Víctor; PAUTASSI, Laura (Comps.). La revisión judicial de las políticas sociales: estudio de casos. Buenos Aires: Editores del Puerto, 2009. p. 2-43.
BALBUENA, Patricia. La justicia no tiene rostro de mujer: obstáculos para el acceso a la justicia de las mujeres. Revista Aportes Andinos, n. 12, 2004.
BELAUNDE, Domingo GARCÍA. Encuentros Y Desencuentros En Torno Al Derecho Procesal Constitucional. Boletín Mexicano de Derecho Comparado, p. 345-369, 2008.
BERGALLO, Paola. Justicia y experimentalismo: la función remedial del poder judicial en el litigio de derecho público. In: GARGARELLA, R.; DOMINGO, P.; ROUMER, T. (Orgs.). Courts and social transformation in new democracies: an institutional voice for the poor?. Hampshire: Ashgate, 2006. p. 71-99.
BICKEL, Alexander. The least dangerous branch: the Supreme Court at the bar of politics. New Haven: Yale University Press, 1962.
BLANDÓN, Luisa Fernanda Cano. El litigio estructural en salud: un estudio comparado con base en casos de Sudáfrica, Argentina, India y Colombia. Facultad Nacional de Salud Pública: El escenario para la salud pública desde la ciencia, v. 33, n. 1, p. 111-120, 2015.
CARBONELL SÁNCHEZ, M. Neoconstitucionalismo y derechos fundamentales en tiempos de emergencia. Estudios Constitucionales, v. 6, n. 1, p. 13-45, 2008.
CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS. Caso Masacre de Santo Domingo vs. Colombia. Sentença de 30 de novembro de 2012.
CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS. Caso González y otras ("Campo Algodonero") vs. México. Sentença de 16 de novembro de 2009.
CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS. Comunidades Indígenas Miembros de la Asociación Lhaka Honhat vs. Argentina. Sentença de 16 de novembro de 2009.
CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS. Caso empleados de la fábrica de fuegos em Santo Antônio de Jesús y sus familiares vs. Brasil. Sentença de 15 de junho de 2020.
CORTE CONSTITUCIONAL DE COLOMBIA. M.P. Eduardo Cifuentes Muñoz. Sentença SU-559/1997 de 11 de junho de 1997.
CORTE CONSTITUCIONAL DE COLOMBIA. M.P. Eduardo Cifuentes Muñoz. Sentença T-153/98 de 28 de abril de 1998.
CORTE SUPREMA DE JUSTIÇA DA NAÇÃO ARGENTINA. González de Delgado Cristina y otros c/ Universidad Nacional de Córdoba s/amparo. Sentença de 19 de setembro de 2000.
CORTE SUPREMA DE JUSTIÇA DA NAÇÃO ARGENTINA. Badaro, Adolfo Valentín c/ Anses. Sentença de 26 de novembro de 2007.
CORTE SUPREMA DE JUSTIÇA DA NAÇÃO ARGENTINA. Defensor del Pueblo de la Nación c/ Estado Nacional y otra (Provincia del Chaco) s/ proceso de conocimiento. Sentença de 18 de setembro de 2007.
CORTE SUPREMA DE JUSTIÇA DA NAÇÃO ARGENTINA, Asociación Benghalensis y otros c/ Estado Nacional, sentencia del 01 de junio 2000.
CORTE SUPREMA DE JUSTIÇA DA NAÇÃO ARGENTINA, Verbitsky, Horacio s/ habeas corpus, sentencia del 03 de maio de 2005.
CORTE SUPREMA DE JUSTIÇA DA NAÇÃO ARGENTINA, Mendoza, Beatriz Silvia y otros c/ Estado Nacional y otros s/ daños y perjuicios (daños derivados de la contaminación ambiental del Río Matanza - Riachuelo), sentencia del 08 de junio 2008.
COURTIS, Christian. El caso "Verbitsky": ¿nuevos rumbos en el control judicial de los poderes políticos? In: Colapso del sistema carcelario. Buenos Aires: CELS-Siglo XXI, 2005.
DAHL, Robert. La toma de decisiones en una democracia: la Corte Suprema como una institución que crea políticas públicas. Revista Jurídica de la Universidad de Palermo, v. 8, n. 1, p. 1-12, 2007.
FERRAJOLI, Luigi. Razones jurídicas del pacifismo. Madrid: Trotta, 2004.
GARGARELLA, R. Democracia y emergencia en América Latina. Revista Argentina de Ciencia Política, v. 1, n. 25, p. 45-60, 2010.
GARGARELLA, R. La revisión judicial para las democracias latinoamericanas. Revista Brasileira de Políticas Públicas, v. 9, p. 123-140, 2019.
GONZÁLEZ SABORIDO, J. B. El litigio estructural como instrumento para la justiciabilidad de los derechos sociales. Institutas: Revista de Derecho Procesal, n. 4, p. 45-67, 2016.
LEMAITRE RIPOLL, J. ¿Constitución o barbarie? Cómo repensar el derecho en las zonas 'sin ley'. In: RODRÍGUEZ GARAVITO, C. (Coord.). El derecho en América Latina: un mapa para el pensamiento jurídico del siglo XXI. Buenos Aires: Siglo Veintiuno Editores, 2021. p. 315-340.
O’DONNELL, Guilermo. Poliarquías e a (in)efetividade da lei na América Latina. Revista Novos Estudos, n. 50, p. 37-61, 1998.
PUGA, Mariela. El litigio estructural. Revista de Teoría del Derecho de la Universidad de Palermo, v. 1, n. 2, p. 41-82, 2014.
RODRÍGUEZ GARAVITO, Cesar. Navegando la globalización: un mapamundi para el estudio y la práctica del derecho en América Latina. In: RODRÍGUEZ GARAVITO, C. (Coord.). El derecho en América Latina: un mapa para el pensamiento jurídico del siglo XXI. Buenos Aires: Siglo Veintiuno Editores, 2021. p. 15-45.
RÍOS-FIGUEROA, Julio. Cortes y Cambio Social. Cómo la Corte Constitucional Transformó el Desplazamiento Forzado en Colombia Radical Deprivation on Trial. The Impact of Judicial Activism on Socioeconomic Rights in the Global South. 2017.
SAGÜÉS, María Sofía. Discriminación estructural, inclusión y litigio estratégico. Inclusión, Ius Commune y justiciabilidad de los desca en la jurisprudencia interamericana: El caso Lagos del Campo y los nuevos desafíos, Querétaro, Instituto de Estudios Constitucionales del Estado de Querétaro, p. 129-178, 2018.
SIEDER, R. Pueblos indígenas y derecho(s) en América Latina. El Derecho en América Latina: Un Mapa para el Pensamiento Jurídico del Siglo XXI, p. 271-290, 2021.
VILHENA VIEIRA, O. Desigualdad estructural y Estado de derecho. In: RODRÍGUEZ GARAVITO, C. (Coord.). El derecho en América Latina: un mapa para el pensamiento jurídico del siglo XXI. Buenos Aires: Siglo Veintiuno Editores, 2021. p. 341-370.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Direito Público

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
O(s)/A(s) autores(as) dos manuscritos submetidos concorda(m) com as regras a seguir:
1) Todos os autores e autoras participaram do trabalho, são responsáveis pelas ideias e conceitos nele emitidos e atestam sua conformidade com os princípios éticos exigidos.
2) Todos os autores e autoras concordam com a forma final do trabalho e em ceder os direitos para publicação nos canais de publicação da Escola de Direito do IDP.
3) Todos os autores e autoras informam que o manuscrito é de sua autoria e assumem a responsabilidade pelo trabalho, declarando que a obra a ser publicada não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros.
3.1) Em caso de submissão simultânea, além da reprovação imediata do artigo e comunicação ao(s) respectivo(s) periódico(s), a Revista Direito Público se reserva o direito de não receber novas submissões de todos os autores implicados pelo prazo de 2 (dois) anos, contado a partir da data de ciência do fato.
4) Todos os autores e autoras autoriza(m) a edição de seu trabalho e cede(m) à Escola de Direito do IDP os direitos de autor para reproduzir, editar e publicar ou veicular o citado trabalho em qualquer forma midiática, resguardada a autoria, em particular sob forma digital, em arquivo eletrônico online na Internet, bem como armazená-los em seu repositório de acordo com o desenvolvimento do processo editorial. Esta concessão não terá caráter oneroso para a Escola de Direito do IDP, não havendo remuneração sob qualquer modalidade pela utilização do referido material, tendo este o caráter de colaboração científica.