Um Estudo Exploratório Sobre o Método Quantitativo em Casos de Abuso Sexual Infanto-Juvenil
DOI:
https://doi.org/10.11117/rdp.v21i109.7166Resumo
A pesquisa busca analisar a (in)acessibilidade à justiça para crianças e adolescente vítimas do abuso sexual infanto-juvenil no Poder Judiciário. O trabalho buscará investigar o perfil das respostas judiciais nas comarcas do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo sobre abuso sexual infanto-juvenil entre 2010 e 2020 e o impacto do acesso à justiça para essas respostas. Para isso, determinamos como objetivo geral a análise, a partir de modelos de acesso à justiça, dos resultados obtidos por meio do estudo estatístico das variáveis indicadas pela literatura como importantes para entender o abuso sexual infanto-juvenil. Foi adotada a metodologia empírica pela análise centrada no estudo de variáveis a ser realizado por meio de regressão estatística em três etapas: apresentação do marco normativo e teórico, formulação do mapa conceitual e análise jurimétrica. Como resultado verificamos que a média de condenações é impactada em maior grau, ainda que de forma não significante estatisticamente, pela fase de desenvolvimento criança, gênero feminino em casos intrafamiliares. O grau de urbanização e o número de serviços especializados não indicaram impacto relevante para entender a média de condenações das comarcas. A conclusão do estudo indica a necessidade de implementação de atendimento especializados para crianças e adolescentes nas comarcas do interior com expertise para lidar com vítimas crianças do gênero feminino, além da necessidade do entendimento crítico não departamentalizado sobre o abuso sexual infanto-juvenil pela predominância de casos intrafamiliares.
PALAVRAS-CHAVE: Abuso Sexual; Crianças e Adolescentes; Acesso à Justiça; Jurimetria
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