A Negociação Coletiva do Trabalho Remoto como Objeto Transitivo
Entre o Unilateralismo Patronal e a Resistência dos Trabalhadores
DOI:
https://doi.org/10.11117/rdp.v20i107.7278Resumo
O artigo tem como ponto de partida a comparação entre as cláusulas sobre trabalho remoto negociadas no estado do Rio de Janeiro em 2020 e 2021. A perspectiva comparativa temporal orientou-se por três questões principais. Primeiramente, pela busca por contribuir para o mapeamento do arcabouço jurídico-normativo implementado a respeito do trabalho remoto e para a reflexão a respeito de suas consequências. Ademais, buscamos ressaltar o que o comparativo da negociação coletiva do trabalho remoto nesses dois anos informa tanto a respeito do unilateralismo patronal, traço característico das relações de trabalho no Brasil dos últimos anos, quanto a respeito das resistências dos trabalhadores a um contexto de reformas neoliberais.
PALAVRAS-CHAVE: Trabalho Remoto; Negociação Coletiva; Unilateralismo Patronal; Movimentos de Resistência.
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