A Negociação Coletiva do Trabalho Remoto como Objeto Transitivo

Entre o Unilateralismo Patronal e a Resistência dos Trabalhadores

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11117/rdp.v20i107.7278

Resumo

O artigo tem como ponto de partida a comparação entre as cláusulas sobre trabalho remoto negociadas no estado do Rio de Janeiro em 2020 e 2021. A perspectiva comparativa temporal orientou-se por três questões principais. Primeiramente, pela busca por contribuir para o mapeamento do arcabouço jurídico-normativo implementado a respeito do trabalho remoto e para a reflexão a respeito de suas consequências. Ademais, buscamos ressaltar o que o comparativo da negociação coletiva do trabalho remoto nesses dois anos informa tanto a respeito do unilateralismo patronal, traço característico das relações de trabalho no Brasil dos últimos anos, quanto a respeito das resistências dos trabalhadores a um contexto de reformas neoliberais.

PALAVRAS-CHAVE: Trabalho Remoto; Negociação Coletiva; Unilateralismo Patronal; Movimentos de Resistência.

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Biografia do Autor

José Luiz Soares, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Rio de Janeiro (RJ). Brasil.

Doutor em sociologia pela UFRJ. Pós-doutorando do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGD/UFRJ), com bolsa Capes. Pesquisador integrante do grupo de pesquisa Configurações Institucionais e Relações de Trabalho (CIRT).

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Publicado

2023-10-31

Como Citar

Soares, J. L. (2023). A Negociação Coletiva do Trabalho Remoto como Objeto Transitivo: Entre o Unilateralismo Patronal e a Resistência dos Trabalhadores. Direito Público, 20(107). https://doi.org/10.11117/rdp.v20i107.7278

Edição

Seção

Dossiê Temático "Direito do Trabalho e Configurações Institucionais: normas, práticas e concepções em disputa"