Esterilização forçada de mulheres negras e indígenas no Brasil e no Canadá (2015 - 2019)

Entre a Colonialidade Global e a Justiça Reprodutiva

Autores

  • Julia Silva Goncalves Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito. Discente/Doutoranda. I Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Florianópolis (SC). Brasil https://orcid.org/0009-0002-9015-8137
  • Fabiane Simioni Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito e Justiça Social. Docente. II Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Rio Grande (RS). Brasil https://orcid.org/0000-0003-4240-1753

DOI:

https://doi.org/10.11117/rdp.v21i112.7767

Palavras-chave:

Esterilização forçada; Colonialidade global; Justiça reprodutiva; Eugenia

Resumo

O artigo explora os usos da esterilização forçada em mulheres negras e indígenas, no Brasil e no Canadá (2015 a 2019). A pesquisa bibliográfica e a análise documental, de natureza qualitativa, mobilizaram os conceitos de colonialidade global (Curiel, 2020) e justiça reprodutiva (Ross, 2006; 2017; Roberts, 2015). Sugere-se que a noção de justiça reprodutiva tem potencial para apoiar enquadramentos teóricos e analíticos de superação de iniquidades sociais, particularmente no contexto da maternidade segura para mulheres racializadas. Argumenta-se que, no norte e no sul globais, as esterilizações forçadas se desenvolvem como políticas de Estado de caráter racista e eugênica. A recusa do direito à maternidade, por parte do Estado e suas instituições, é justificada porque mulheres racializadas são consideradas incapazes de cuidar da prole (porque extremamente pobres ou adoecidas) e incapazes de se autogovernarem (porque promíscuas, adictas ou com deficiência). Considera-se que os aportes da perspectiva decolonial feminista são úteis para compreender alguns dos limites do senso comum jurídico dos direitos reprodutivos. 

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Biografia do Autor

Julia Silva Goncalves, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito. Discente/Doutoranda. I Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Florianópolis (SC). Brasil

Doutoranda em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre em Direito e Justiça Social pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG) com mobilidade acadêmica para a Universidade de Ottawa (UOTTAWA). Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Especialista em Direito de Família e Sucessões pela Faculdade Escola Superior do Ministério Público (FMP/RS). CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/7718602544425229.

 

Fabiane Simioni, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito e Justiça Social. Docente. II Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Rio Grande (RS). Brasil

Doutora em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Pós-doutorado em Relações Internacionais (UFSC). Professora de graduação em Direito e do Programa de Pós-graduação em Direito e Justiça Social da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Líder do grupo de pesquisa Laboratório de Acesso à Justiça e Direitos Humanos (LAJUH/FURG/CNPq). CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/8522130600238633.

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Publicado

2025-01-31

Como Citar

Goncalves, J. S., & Simioni, F. (2025). Esterilização forçada de mulheres negras e indígenas no Brasil e no Canadá (2015 - 2019): Entre a Colonialidade Global e a Justiça Reprodutiva. Direito Público, 21(112). https://doi.org/10.11117/rdp.v21i112.7767

Edição

Seção

Dossiê Temático "Justiça Reprodutiva, Democracia e Estado de Direito"